terça-feira, dezembro 20, 2005

V VougAndebol - RESULTADOS

FEMININOS
Infantis - 1º Valongo Vouga; 2º Morro Jable; 3º Lamego
Iniciados - 1º Sanjoanense; 2º Morro Jable; 3º Colégio de Gaia
Juvenis - 1º Valongo Vouga; 2º Maia Stars; Colégio de Gaia
Juniores - 1º Colégio de Gaia; 2º Valongo Vouga; 3º Alpendorada
Seniores - 1º Manuel Laranjeira; 2º Colégio de Gaia; 3º Safety Babes

MASCULINOS
Infantis - 1º Sanjoanense; 2º FC Porto; 3º Jobra

terça-feira, dezembro 13, 2005

Quem fala assim ...

...não é gago.

Guardião Carlos Ferreira recorda episódios de amor à camisola
RUI GUIMARÃES

O autocarro que levou o ABC até Irún tinha deixado o Flávio Sá Leite, em Braga, há poucos minutos e, quando todos tentavam não deixar escapar o sono e continuar a dormir (eram cerca de 7h30), Carlos Ferreira lia a edição do dia de O JOGO. E, de repente, inquietou-se. E muito. Em causa, algumas declarações de Fernando Correia, autor de um livro que comemora os 100 anos do Sporting.

Tudo se resumia à resposta dada à última questão colocada ao conhecido jornalista da TSF e que tinha a ver com as modalidades amadoras dos leões, na qual, entre outras coisas, Fernando Correia refere que "já não há tempo para amar a camisola", que "se não pode pagar acaba com as modalidades" e ainda que "os atletas é que não querem competir por amor ao clube, como antigamente".

Pois bem, o guardião do ABC, que nunca escondeu a sua cor clubista, sentiu-se e fez questão de responder.

"Como sportinguista, ex-atleta e ex-capitão do Sporting, quero expressar o meu lamento pelas palavras do jornalista, escritor e sub-director do jornal do Sporting. E pergunto: Acabar com as modalidades amadoras do Sporting porquê? Será que o orçamento das amadoras dá para pagar sequer a um jogador de futebol profissional? É que profissionalismo não é só um estatuto, mas sim uma maneira de estar e sentir o desporto que se pratica. Ou será que profissionalismo é insultar o treinador, não cumprir os regulamentos internos do clube e dizer que não se quer jogar ou dizer que não reconhecem o seu valor no clube porque se ganha pouco? Sem querer generalizar, e falo por experiência própria, pelos 20 anos de andebol sénior, onde fui campeão em todas as equipas, ter amor à camisola é jogar lesionado, com entorses, fracturas, gripes, febres, hérnias ou lesões que tais e, já agora, devo dizer que mialgias não existem no vocabulário das amadoras. Ter amor à camisola é viajar no próprio dia do jogo, fazer viagens de horas intermináveis, desde avião, comboio e autocarro numa só deslocação, comer no McDonald's de madrugada e sob temperaturas negativas ao ar livre, porque nada mais há e levar comida de casa. Ter amor à camisola é dormir em hotéis duvidosos, sem aquecimento, sem água quente, com lençóis comidos por baratas e sabe-se lá que mais e ter, por isso, de dormir vestido. Tudo isto em vez de termos voos charter, hotéis luxuosos e cozinheiro particular. Se isto não é amor à camisola, então não sei o que é?", disse, de uma assentada, o internacional A português, que continuou praticamente sem se deter: "Se calhar, e digo se calhar, é por pessoas como este senhor que o nosso belo país tem a mentalidade e cultura desportiva que tem, já que tudo é futebol em Portugal, onde se fazem todos os sacrifícios apenas para se levantarem belos e estrondosos campos de futebol. Mas este é um país onde as amadoras trazem títulos e medalhas que não vale a pena enumerar por serem muitas e do conhecimento geral, e no qual as federações têm de pagar às televisões para que os jogos dos que têm amor à camisola sejam transmitidos, seja na TV pública ou não e muitas vezes nem assim...".


Ordenados em atraso e... campeões

Carlos Ferreira, que passou horas a falar sobre o mesmo assunto, deu ainda mais exemplos sobre aquilo que considera ser o verdadeiro amor à camisola e não deixou de falar em... dinheiro que ficou meses sem aparecer.

"Nestes longos e bons 20 anos, eu e outros atletas, com família constituída, estivemos vários meses com salários em atraso e nem por isso viramos a cara ao clube e ao emblema que representávamos, sem greves, sem rescisões, mas sim com dedicação e respeito pela camisola que vestíamos e fomos campeões". Para o guardião do ABC, de 39 anos, "ter amor à camisola é treinar duas/três vezes por dias, ter oito treinos por semana e fazer nove ou dez jogos por mês. Não é só beijar o símbolo. É senti-lo, sofrer e viver por ele".

A finalizar, pelo menos para O JOGO, Ferreira lembrou-se de um episódio passado com Fernando Correia: "Recordo um programa feito por esse senhor em Viseu, por alturas do Mundial de andebol em Portugal, em que dei por mim a considerá-lo com respeito como um pessoa do Desporto. Mas lamento verificar agora que estava errado e perceber que é apenas mais um senhor do futebol. Desde já me retrato por qualquer incorrecção da minha parte e queria pedir-lhe que reveja a sua posição, que respeite mais as modalidades amadoras e o verdadeiro amor à camisola. E sim ao ecletismo no Sporting e em todos os outros clubes! Ai se eu pudesse...".

domingo, dezembro 11, 2005

V VougAndebol - Torneio Internacional


Juvenis Femininos

Grupo A:
Valongo, Laranjeira, Sanjoanense, Lamego.
Grupo B:
Gaia, Maia Stars, Caminha, Aveiro sub-15.

Meias finais - 1º e 2º de cada grupo.
5º e 6º - 3º de cada grupo.
7º e 8º - 4º de cada grupo.

Adivinha da Semana


De quem é o olho bonito?
Será que são lentes de contacto?

Mundial de Andebol Feminino - 2005




O Mundial da Rússia tem decorrido de forma animada e bem disputada.

A excelente participação de paises como Angola e Brasil é a confirmação do desenvolvimento que esta modalidade tem conhecido. A sua prestação é sinónimo de que não adianta estar constantemente a arranjar desculpas para os fracassos desportivos, quando se trabalha com qualidade e empenho tudo é possível. Em Valongo trabalho todos os dias para, quem sabe, um dia ter o prazer de vêr uma das nossas atletas representar a selecção a este nível.

segunda-feira, dezembro 05, 2005



NATAL 2005

É uma altura de festa, de alegria, de partilhar o que temos com os que nos rodeiam. A LAAC deve estar agradecida ao nosso espírito natalício, na verdade, a maneira como encaramos o jogo só pode ser resultado deste espírito.

Vai ser necessário fazer algumas mudanças quem pretender continuar terá de melhorar a sua atitude.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Assim tudo é mais fácil!

Ontem, 30 de Novembro, foi dia de jogo treino com a selecção de Aveiro (1990-1991). A nossa equipa esteve dividida no terreno de jogo, mas unida no treino. Se formos capazes de treinar com a intensidade que umas e outras colocaram em campo, vamos certamente melhorar a nossa qualidade técnica e táctica.
A motivação para tudo passa pela consciencialização de que só com muito esforço é possível alcançar os sonhos.

terça-feira, novembro 29, 2005

ADIVINHA DA SEMANA

"Será que estes calções são da nossa equipa?"

Adivinha e ganha um fim-de-semana de sonho.
BOM TRABALHO!

A nossa "torta" mais alta vai para Gaia tentar enganar os treinadores da selecção, uma actriz do seu gabarito será certamente capaz de o fazer.
Quem já fez o papel de "árvore"e "ovelha", com aquela lã não é difícil, não terá dificuldade em fingir que corre, salta, finta, remata e defende como poucos.
Agora a sério: Espero que a Jú seja capaz de mostrar as suas qualidades e de aproveitar esta oportunidade. Ela merece pela dedicação que tem tido ao longo destes anos. Ao clube e a mim, como treinador, é um motivo de orgulho que ela lá esteja. Estou ainda convencido que este será um motivo para que ela se empenhe ainda mais, incentivando e motivando todas as suas colegas.

domingo, novembro 27, 2005

GRANADAS E BOMBAS ...!É do que estão a precisar.

Quem se sagrou vice-campeão nacional o ano passado tem que trabalhar melhor. Estou certo que, mesmo sendo este um ano de iniciação num novo escalão, se formos capazes de realizar os treinos com mais qualidade e ter mais respeito pelos nossos oponentes, vamos atingir os nossos objectivos.

Uma Escola de Andebol!

As duas últimas jornadas não foram fáceis. Duas derrotas que irão dificultar a nossa passagem à fase final do Campeonato Nacional de Juvenis Femininos, mas a verdade é que só lá chegaremos se tivermos qualidade para tal.
Qualidade temos, mas é preciso mais trabalho, esforço, dedicação, concentração e empenho em tudo o que fazemos.
Pelo que conheço deste grupo de trabalho estou convencido que a resposta será positiva.
As melhoras para a Nunes e para a Coutinho.

quinta-feira, novembro 24, 2005


Será que estamos no bom caminho?

Esta é uma pergunta difícil de responder, sobretudo neste momento. A avaliação a tudo que fazemos é constante, são os treinos, os jogos, os torneios, as regras impostas e a tantas outras coisas, tudo isto para que haja uma evolução constante. O problema é tudo aquilo que nós não controlamos directamente, os estudos, as relações pessoais dentro e fora do grupo de trabalho e as relações familiares. Estabelecer objectivos desportivos a médio e longo prazo parece-me cada vez mais difícil, sobretudo quando não temos todos a mesma perspectiva.

domingo, novembro 20, 2005

Noruega, um exemplo!

Não é por acaso que esta selecção se acaba de sagrar Campeã do Mundo, o desporto feminino neste país é encarado com seriedade e assume um papel importante no desenvolvimento cultural e desportivo do mesmo. Nesta Taça do Mundo participaram paises que a nível cultural, económico e desportivo estão muito mais avançados que o nosso, mas não devemos perder a esperança de um dia lá chegarmos. De entre todos os desportos é o andebol a modalidade mais praticada pela mulher em Portugal e, é nossa função, promover ainda mais a sua prática.

segunda-feira, novembro 14, 2005

Espírito de Equipa

Nunca é fácil ficar a assistir a um jogo do banco, os factores que podem levar a que uma situação dessas aconteça são variados, falta de assiduidade, falta de empenho, falta de motivação ou tão só porque é necessário dar espaço aqueles que não sendo tão aptos como nós necessitam de evoluir.
Se formos capazes de compreender que todos precisam de oportunidades para evoluir vamos concerteza construir um colectivo mais forte.
Força Equipa!

sexta-feira, novembro 11, 2005

Salreu vs Valongo do Vouga - Convocatória
Guarda-Redes: Cátia Coutinho, Sónia Arede, Ana Santos;
PE - Joana Adaixo, Sónia Martins;
PD - Júlia Catarina, Daniela Almeida;
LE - Cátia Reis;
LD - Ana Arede;
Central - Inês Silva;
Universais - Ana Araújo, Élin Almeida.
Lesionadas - Cátia Branco, Cátia Nunes.

segunda-feira, novembro 07, 2005

V VougaAndebol

Organização: Casa do Povo de Valongo do Vouga
Data: 16 a 19 de Dezembro de 2005
Local: Arrancada do Vouga - Águeda
Escalões: Bambis M e F, Minis, Infantis M e F, Iniciados F, Juvenis F, Júniores F, Séniores F.
Preço: 375 euros por equipa com alojamento e alimentação.
Inscreve a tua equipa e participa!

domingo, novembro 06, 2005


Valongo do Vouga
Escola de Andebol

Campeonato Regional Juvenis Femininos
5 jogos - 5 vitórias.

Depois de São Félix, LAAC, Saavedra e Manuel Laranjeira foi hoje a vez de defrontar a Sanjoanense. Foi um bom jogo com muita entrega de ambas as partes, mas onde a maior experiência da nossa equipa prevaleceu. Entramos muito bem no jogo, a defender concentrados e a sair de forma rápida e organizada para o contra-ataque.
Nas próximas semanas vamos ter de trabalhar mais a condição física, hoje houve uma nítida baixa de performance da primeira para a segunda parte, e a técnica individual.
Meninas é preciso arregaçar as mangas e trabalhar ainda mais.

sexta-feira, outubro 28, 2005


A formação no Andebol

Já lá vão 10 anos de trabalho como treinador de escalões de formação e algumas dezenas de atletas com que tive a felicidade de trabalhar, mas continuo a assistir aos mesmos erros de sempre. Colegas não queimem etapas importantes da formação desportiva de alguns dos jovens que vos passam pela mão, o resultado final deve ser a formação e não a classificação. Esta deve ser resultado do trabalho, uma consequência, não um objectivo.

segunda-feira, outubro 24, 2005

O Desporto é um veículo fundamental para a formação do indivíduo.
Só formando bons desportistas é possível criar uma sociedade tolerante, respeitadora e justa.
A nossa sociedade valoriza cada vez mais as pequenas vitórias, mesmo que elas sejam impeditivas de um crescimento colectivo futuro. Na formação desportiva tendemos a realçar os pequenos génios, e eles existem nas diferentes modalidades, mesmo que o seu crescimento seja feito limitando o desenvolvimento de outros, parece-me que a futebolite e a clubite aguda que estão enraízadas no nosso país são as expressões máximas desta maneira de agir. É lamentável que os desportistas, os amantes da actividade física, pura e saudável, as pessoas capazes de entender que o fenómeno desportivo tem muito mais para dar para além do futebol, sejam tão poucas.
Espero que este possa ser um espaço aberto para todos aqueles que, estando envolvidos de alguma forma, na formação desportiva, entenda-se atletas, treinadores, dirigentes, acompanhantes, médicos e encarregados de educação possam relatar as suas realidades e partilhar as suas opiniões.
Até já!